A inteligência artificial generativa (IA generativa) é uma forma de IA disponível para criar novos formatos de texto, imagens, vídeos e áudio. Ela usa modelos de machine learning (ML) para aprender os padrões e as relações em um conjunto de dados de conteúdo criado por humanos, e, a partir disso, gerar novos conteúdos.
O surgimento da IA generativa está impulsionando as corporações a adotarem estratégias transformacionais, e as empresas que negligenciarem a velocidade no início podem perder relevância no futuro.
O Chat GPT, por exemplo, além do seu uso cotidiano, já impactou significativamente os planejamentos estratégicos de tecnologia globalmente. A sua capacidade de entender, processar e gerar linguagem avançou mais rápido do que o previsto, permitindo que os computadores criem linguagem em diferentes formatos com qualidade equivalente ou melhor que a maioria dos humanos.
O enorme impacto econômico da IA generativa para as empresas é considerado certo. De acordo com um estudo da McKinsey, essa tecnologia pode gerar US$ 13 trilhões no mundo até 2030, otimizando radicalmente as atividades intelectuais humanas.
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Entre as dimensões impactadas pela IA generativa dentro de uma corporação, a produtividade e eficiência se destacam. Ela pode ser utilizada, por exemplo, para criar conteúdo personalizado para marketing, vendas e atendimento ao cliente. Isso pode reduzir custos e melhorar a experiência do usuário.
A personalização ilimitada da experiência do usuário é outro aspecto que a aplicação da IA generativa pode proporcionar. Essa tecnologia permite que a comunicação das empresas seja totalmente individualizada com base nas preferências dos usuários. Ou seja, a IA generativa pode viabilizar o Santo Graal do marketing com personalização em larga escala.
O frenesi em torno da IA generativa nos conselhos e salas de diretoria é compreensível. As empresas precisam capturar ganhos da IA generativa, mas a resposta não é imediata.
A jornada de adoção da IA generativa ocorre em quatro estágios:
1º estágio: assistentes inteligentes e ferramentas como o Chat GPT.
2º estágio: uso nativo da IA generativa em plataformas empresariais.
3º estágio: integração mais profunda da IA generativa nas jornadas digitais das empresas.
4º estágio: mentalidade “AI first” na criação de experiências e processos de negócio.
A estratégia de esperar a curva de maturidade da tecnologia não é apropriada para a IA generativa. A tecnologia está evoluindo rapidamente, e as empresas que esperarem para adotar a IA generativa podem perder o bonde.
Entretanto, a experimentação desenfreada também não é a melhor estratégia de adoção, os negócios precisam adotar uma abordagem mais estruturada e planejada. A combinação de experimentação guiada por padrões explícitos e estruturas centralizadas é mais apropriada.
As empresas também precisam ter estratégias definidas para governança em quatro dimensões:
- Tecnologia: as empresas precisam garantir que a IA generativa seja usada de forma ética e responsável.
- Ética e compliance: é necessário considerar os riscos éticos e de compliance associados à IA generativa.
- Infraestrutura: desenvolver infraestruturas de computação e dados escaláveis, flexíveis e seguros para suportar a IA generativa.
- Pessoas: as empresas precisam reformular a arquitetura organizacional, carreiras, incentivos e liderança para se adaptar à transformação causada pela IA generativa.
Essa é, de fato, uma tecnologia disruptiva que tem o potencial de revolucionar o mundo dos negócios. Porém, já estamos observando os primeiros desafios da sua aplicação. Por isso, as empresas que adotarem a IA generativa de forma rápida e estratégica terão uma vantagem competitiva significativa.
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