A emergência e consolidação de novas tecnologias exige cada vez mais uma capacidade de adaptação e resposta rápida — e ninguém quer ficar para trás. A velocidade tem se tornado chave para a diferenciação competitiva e antecipar a reinvenção dos negócios nunca foi tão importante.
Muito além do cenário macroeconômico, presenciamos um aumento de velocidade nas conexões geográficas, trocas de informações e relações entre pessoas — estudos apontam que até o planeta terra tem girado mais rápido. Esse senso de urgência vem de encontro com a busca pela eficiência, palavra que tem pautado as principais discussões corporativas desde o final do ano passado.
Tudo indica que o ritmo da inovação nunca será mais devagar do que está agora. E não estamos mais falando de um futuro longínquo, mas sim do amanhã, ou até mesmo do agora.

O investimento realizado durante a transformação digital, em sua maior parte, já foi realizado. Agora, muitos negócios estão no momento de captura de valor.
Nesse contexto, a simplificação de processos, sem abrir mão da experiência, é uma das chaves para reduzir o lead-time e aumentar a eficiência.
Muitas empresas têm se voltado para estratégias de aceleração e desenvolvimento de fast- track para endereçar desafios de um mercado cada vez mais mutável. Essas estratégias partem do princípio de que, com o teste rápido, é possível reduzir investimentos em Capex (Capital Expenditure, que significa “despesas de capitais”), uma vez que a solução é prototipada e validada com o mínimo de investimento, antes que aconteça a construção propriamente dita.
Além disso, com a construção de arquiteturas flexíveis, a partir de esteiras de DevSecOps, Design System e MLOps, é possível minimizar o débito técnico, otimizando a manutenção e o Opex (Operational Expenditure – utilizado para manter ou melhorar os bens físicos de uma empresa).
Essa abordagem modular de estratégias fast-track possibilita o teste plug and play de alternativas, reduzindo o time to market para construir soluções que endereçam as mudanças de comportamentos e emergência de novas tendências. Dessa maneira, conseguimos construir uma esteira de resposta rápida para atender e superar as expectativas do usuário de maneira contínua.

Na ioasys, começamos com ciclos rápidos para identificar oportunidades e escopar o desafio. Por mais que nesse cenário não estejamos falando mais de abordagens de design thinking e discoverys que levam semanas para serem concluídas, devemos sim investir um tempo em entender o desafio que estamos solucionando antes de colocar a mão na massa. Um passo atrás — mas só para dar impulso.
Esses ciclos rápidos se baseiam em triangulações de métodos que permitem capturar a visão das necessidades do negócio, tendências de mercado e necessidades do usuário. A partir desses insumos, é possível fazer o reframing do desafio e definir indicadores para o setup do time. Afinal, para garantir a eficiência, é importante ter métricas desde o início.
Em seguida, seguimos com a fase de prototipação e desenvolvimento. Aqui, as melhores práticas de DevSecOps, pipelines e esteiras de desenvolvimento entram como um diferencial estratégico para a construção de arquiteturas mais leves, modulares e adaptáveis à mudança. Além disso, técnicas de automação, inteligência artificial e low-code são recursos tecnológicos que diminuem a carga cognitiva e permitem um ganho de velocidade e eficiência.
A partir do momento em que a solução está testada e refinada, é o momento de escalar e evoluir. Aqui começa a lógica de discovery e delivery contínuo, antecipando a disrupção para garantir a relevância a longo prazo.

Como conversamos anteriormente, o que aprendemos enquanto humanidade ao longo da história é que esses momentos reestruturam o planeta. A ascensão da revolução tecnológica que estamos presenciando vai trazer grandes oportunidades, mas também implicações sociais em diversos âmbitos.
Para isso, é fundamental estar preparado para construir futuros desejáveis. Sempre considerando que a tecnologia é um meio, não um fim em si, e entendendo as oportunidades que ela traz para a construção do amanhã.